terça-feira, 29 de maio de 2012

Teatro ; Maria Miss

Espetáculo "Maria Miss" é inspirado em conto de Guimarães Rosa

Estréia em São Paulo “Maria Miss”, que fica em cartaz até julho no Teatro Eva Herz. A peça é inspirada no conto “Esses Lopes” (publicado no livro “Tutaméia”) de Guimarães Rosa, primeiro texto do autor escrito sob o ponto de vista feminino.
A história gira em torno de Flausina, que desejava se chamar Maria Miss, e narra sua trajetória por meio de suas lembranças. A heroína sertaneja tem sua virgindade negociada pelos pais com um dos irmãos Lopes, ainda quando menina, e a partir daí, passa a lutar incessantemente para ter sua liberdade.

O clima do espetáculo é gerado pela evolução emocional da personagem. À medida que Maria Miss passa a ser bem-sucedida em sua luta, o tom dramático vai dando espaço ao humor.

"ESSES LOPES" - Guimarães Rosa

O conto “Esses Lopes “, do livro Tutaméia de João Guimarães Rosa, é objeto de análise desta comunicação que se utiliza da noção de formas de vida tal como a concebe a semiótica francesa, pressuposto metodológico do trabalho. No texto rosiano o sujeito da enunciação projeta um narrador, figurativizado por uma mulher já idosa, Flausina, que relata sua história de vida pretérita, possibilitando-nos acompanhar as transformações por que ela passou da adolescência à velhice. Tais transformações representam o estabelecimento de uma nova práxis sobre a forma de vida da mulher pobre do sertão que ela corporifica. Segundo Fontanille (1993), na apresentação do dossiê sobre as formas de vida, fruto de um seminário publicado na Recherches Sémiotiques, Semiotic Inquiry, a questão das formas de vida surge em semiótica em razão de dois tipos de preocupação. A primeira é relativa à práxis enunciativa, uma vez que as formas de vida se originam e se desfazem pelo uso, ou seja, são inventadas, praticadas ou denunciadas por instâncias enunciativas coletivas ou individuais. Quanto à segunda, de ordem estética, relaciona-se à estetização da ética, pois as formas de vida dão um sentido à existência somente se obedecerem a certos critérios de ordem sensível e estética. Ao analisar o “beau geste”, como forma de vida, Greimas (1993), nessa mesma publicação, afirma que as formas de vida se relacionam a uma nova “ideologia”, a uma “concepção de vida” que pode ser considerada simultaneamente uma filosofia de vida. O “beau geste”, segundo o autor, se coloca contra as formas socializadas do dever, anula o efeito de estabilidade, de fixidez, característico dessa modalidade. Assim, o sujeito tem a possibilidade de abrir-se para o devir, e, postando-se inversamente como sujeito de um possível querer, adquire a competência para tornar-se autônomo e auto-destinado. O semioticista lituano ressalta também que o “beau geste” é uma forma de afirmação do indivíduo em relação ao coletivo, e de uma moral pessoal em relação a uma moral social. No texto rosiano, verificaremos o modo como a protagonista da história, Flausina, denuncia uma forma de vida estereotipada, que legava à mulher um papel de marginalidade social, e inventa uma nova práxis, que passa a dar um sentido a sua vida, na medida em que se transforma de não sujeito em sujeito de sua própria história, de sujeito alienado em sujeito perceptivo.É importante notar que, em “Esses Lopes”, a filosofia de vida do homem do sertão mineiro prega a submissão feminina aos valores do universo patriarcal. Observaremos o modo como Flausina rompe com essa visão de mundo ao nível do ser, porém, ao nível do parecer, simula submeter-se a ela, e o enunciador possibilita ao enunciatário observar como ela se libertou de tais práticas sociais pré-estabelecidas. Assim, por meio de transformações que operou em sua vida, como sujeito pragmático, cognitivo e passional, o ator tornou-se sujeito de sua história. É, pois, com base, na noção de formas de vida que analisaremos as transformações sofridas pelo ator, como sujeito pragmático cognitivo e passional. Nossa hipótese é que o fazer estético da enunciação, aplicado à dimensão ética, ao chamar a atenção para o parecer sensível do ator do enunciado, pode levar a transformações na visão de mundo estereotipada do enunciatário e propor novas formas de vida .

descentralizem a merenda escolar

Descentralização financeira é a transferência de créditos entre uma unidade gestora e suas beneficiárias. Com a descentralização, mudam-se os padrões da gestão educacional: a escola ganha a condição de determinar em quê e como gastar os recursos recebidos, a parceria com a comunidade é fortalecida e perdem espaço as interferências clientelistas, porque são estabelecidos critérios para o repasse de recursos, entre eles a transparência. Essa descentralização, é urgente em nossa escola, na escola Maria Gorete de carvalho Macedo, pois, já estamos há dois dias supendendo as aulas em m decorrência da falta de merenda e pela possibilidade de, uma vez administrando os recurso, oferecer uma alimentação escolar mais digna, de melhor qualidade. Incrível a omissão das pessoas que deveriam resolver o problema, porém cruzam os braços.

domingo, 27 de maio de 2012

O celular na escola

ALUNOS RECEBEM TORPEDOS COM LEMBRETES DOS PROFESSORES


Do site http://porvir.org/ via meu amigo Mário Joanoni
Interessante que essa ideia pode ser aplicada ao Facebook, Email, em todas as redes sociais.



O celular parece não ser o vilão quando o assunto é escola, ao menos para Brett Koft, criador de uma ferramenta que permite que professores enviem mensagens de texto para os telefones de pais e alunos. Por meio de uma plataforma on-line ou por um aplicativo no celular, os educadores enviam diversos lembretes específicos aos estudantes sem que precisem revelar seus números de telefone pessoais.
Remind101 é gratuito e tem sido usado por professores para avisar sobre data e horário da reunião de pais, para lembrar o aluno do exercício de casa ou para avisar qual atividade será realizada no dia seguinte e que tipo de material eles precisam preparar.
crédito Marijus / Fotolia.comRemind101 para professores enviarem SMS aos alunos

Para Brett Koft, co-fundador do Remind101, a ideia é minimizar os problemas que existem na comunicação entre professores, estudantes e pais. “A ferramenta é muito simples e é exatamente o que os professores têm pedido”, afirma Koft na plataforma.
Veja alguns exemplos de mensagens enviadas por Harsh Patel, professor de história em Chicago, aos seus alunos e aos pais deles:
Aos pais: “Não se esqueça! Reunião de pais de 17h às 19h! Vejo vocês lá!”.

Aos estudantes: “Não se esqueçam, os grupos 3, 4 e 7 se apresentarão amanhã.  Revisem os conteúdos :) !”

Salario do professor , segundo PNE

Salário docente e o novo PNE

O Jornal O Globo publicou matéria sistematizando informações disponíveis nos microdados do Censo Populacional do IBGE. Esta tabulação mostra que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.

Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação — principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.

Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.

Ou seja, em uma década a relação entre o salário médio de um professor com nível superior e o recebido por outros profissionais com igual formação caiu dez pontos percentuais. Para que os salários fossem iguais será necessário ainda caírem quarenta e um pontos percentuais.

A informação divulgada trouxe uma informação ainda mais preocupante. Os dados sistematizados na Nota Técnica enviada pelo MEC à Comissão Especial que analisa o Projeto de Lei nº 8035/2010 fornece dados de 2003 a 2009 sobre o assunto. Em 2003 o salário do professor equivalia a 53,8% do valor médio recebido pelas demais profissões com nível superior. Em 2009 este percentual havia melhorado e chegava a 62,8%. Os dados sistematizados pelo Jornal O Globo mostram uma piora nesta situação, ou seja, de 2009 para 2010 esta relação caiu para 59%.

A Meta 17 do Plano Nacional de Educação, conforme substitutivo apresentado pelo relator Ângelo Vanhoni (PT/PR) estabelece que nos próximos dez anos devemos conseguir tornar o salário médio dos professores da rede pública igual ao das demais profissões. A pergunta é como realizar esta proeza?

Não existe como esperar que somente o aporte de recursos atualmente existente nas esferas estaduais e municipais seja suficiente para dar tamanho salto de qualidade na relação destes salários. Este é um caso exemplar do vínculo entre o debate das metas e a necessidade um percentual mais audacioso de investimento direto em educação pública na próxima década.

De 2001 a 2010 o investimento direto passou de 3,9% para 5,1% do PIB (crescimento de 1,2% percentuais) e conseguiu ajudar a aproximar os salários do magistério em dez pontos percentuais. Não é razoável aceitar a hipótese de que projetando um crescimento para os próximos dez anos de 2,4% conseguiremos igualar os salários, pois como disse acima, o salário do magistério precisa se aproximar 41%, ou seja, o ritmo precisa ser quatro vezes mais intenso do que o registrado na última década.

Espero que o relator da matéria e os demais deputados e deputadas tenham lido a reportagem e reflitam sobre a urgente e imprescindível necessidade de aprovação de pelo menos 10% do PIB de investimento direto na educação pública.      Fonte;: Blog do Luiz Araújo







sexta-feira, 25 de maio de 2012

APOENA EDUCAÇÃO - Mossoró/RN

Apoena Educação

As atividades da Apoena Educação Vem Atuando e Crescendo Cada vez mais desde outubro de 1999 com trabalhos de capacitação de professores da educação básica.

Em 2006 foi criado o Centro de Educação Apoena, que recebeu o credenciamento, naquele mesmo ano, do Conselho de Educação do Ceará como Escola Técnica de Nível Médio, passando a ofertar na cidade de Fortaleza os cursos de técnicos em Segurança do Trabalho, Administração e Contabilidade.

No ano de 2008 foi a vez do Centro de Educação Apoena receber o credenciamento do Conselho de Educação do Amapá, para ofertar cursos de técnicos de nível médio em Administração e Segurança do Trabalho na cidade de Macapá.
Agora é a Vez de MOSSORÓ-RN receber a Apoena contando com os Cursos:
• Pós Graduação
- Gestão Hospitalar
- Psicopedagogia

• Técnicos :
-Edificações 
- Segurança do trabalho
• Cursos Profissionalisantes
- CAD 2D
- NR-10
 • Cursinho Preparatório Para o ENEM


“ A APOENA procura Contribuir para melhorar o padrão de vida das pessoas, através de serviços educacionais voltados para a empregabilidade e renda, agregando valores aos acionistas e aos colaboradores”.

Matricule-se jáa!

 

cem anos de vovô Aluízio

Janduís prestes aos 50 anos de Emancipação Politica, Celebra os 100 anos do Professor Aluizio Gurgel...


Eterno Aluízio Gurgel, Janduís Te Agradece!

Hino de Janduís, Letra: Aluízio Gurgel e Melodia: Alvani Vieira

Sempre altivo e forte
Impávido e garboso
O baluarte do Norte
Janduís querido
Vê com prazer
O(s) seu(s) filho(s) aprender
Pra servir, pra servir
Nosso país glorioso

Tendo o imenso Brasil
Nosso lindo torrão
O valor viril
Desse povo forte
Um país sem temor
Soberano e altaneiro
Tendo o povo brasileiro
Esperança e amor

Berço de altivos patriotas
De homens varonis
E agricultores de valor
O seu solo fértil
Com suas lindas fazendas de gado
E algodão, e algodão
É o orgulho do Brasil.

Português na ponta da língua

VIR ou VIER?

1) VIR pode ser:

a) INFINITIVO:

“Eles precisam VIR ao nosso escritório para assinar o contrato.”

Cuidado: “Ele vai vim” está totalmente errado. O certo é “ele vai VIR”. Melhor ainda: “ele VIRÁ”.

b) FUTURO DO SUBJUNTIVO do verbo VER:

“Quando eu VIR o filme, poderei opinar.”

“Se você VIR o projeto, vai adorar.”

Cuidado: O uso do verbo nas frases “Quando eu ver o filme…” e “Se você ver o projeto…” está errado.

2) VIER é FUTURO DO SUBJUNTIVO do verbo VIR:

“Quando eu VIER novamente, assinaremos o contrato.”

“Se você VIER ao Rio de Janeiro, vai adorar.”

Cuidado: O uso do verbo nas frases “Quando eu vir aqui novamente” e “Se você vir ao Rio de Janeiro” está errado.

O DESAFIO

Qual é a forma correta?

1ª) Ver O jogo ou AO jogo?

2ª) Assistir O jogo ou AO jogo?

Segunda a regência clássica, exigida em nossos concursos, as respostas corretas são:

1ª) Ver O jogo (VER é verbo transitivo direto);

2ª) Assistir AO jogo (ASSISTIR, no sentido de “ver”, é transitivo indireto).

Quando não se aprende pelo amor, aprende-se pela dor


Existe um velho ditado espírita que diz que: "Quando não se aprende através do Amor, aprende-se através da Dor".Existem dois principais caminhos a escolhermos durante a nossa existência e suas devidas conseqüências. Podemos escolher o caminho do aprendizado e do esforço próprio, mais difícil mas meritório e com consequências felizes; ou, pelo contrário, o caminho mais fácil, que é o das paixões, que com certeza nos trará consequências dolorosas. A Doutrina Espírita tem como maior objetivo nos fazer adquirir uma fé racional, ajudando-nos a mudar os nossos posicionamentos perante as mais variadas situações da vida. Esta mudança se dá quando procuramos pensar antes de agir ou de falar, raciocinando se aquela atitude é correta ou não, se as conseqüências são boas ou ruins.  Acho que esse ditado se aplica perfeitamente às nossas escolhas políticas.Nos apixonamos e votamos movidos por esse sentimento; até parece que 4 anos são 4 dias e que logo passam.  Se nós não temos uma percepção global das coisas, que tenhamos pelo menos uma visão de categoria e de classes, que defendam -se os direitos de uma categoria, aquela a qual você pertence, seja trabalhista ou social, mas defenda-a com unhas e dentes.
Acabei de ler um comentário de que O povo tem o "chefe" que merece e isso me deixou pensativa. Chefe é uma denominação ultrapassada, mas não para a organização social indígina. Atualmente na linguagem hierárquica das empresas usa-se o termo inglês "coach" para designar aquela pessoa que assume o papel de líder, de facilitador.Pena que realmente ainda existam gestores públicos que se considerem chefes em pleno séc XXI. Esse perfil de administrador está com os dias contados. Na nossa casa é que somos chefes, porque mandamos e desmandamos conforme nossas vontades. 
Agora, povo tem sim muita culpa, muita responsabilidade pelo governo que tem. Também com diferenciar o lobo de cordeirinho, quando o lobo mal vem disfarçado de cordeirinho? Por isso, eu digo, se a gente não aprendeu com o amor, aprende com a dor,.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O analfabeto político

analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.

Analfabeto Político”.

Berthod Brecht

Valorize o seu voto

Por uma educação de qualidade
Um povo que tem Paulo Freire como patrono da educação está fadado a sucessivamente dar descarga no voto após lançá-lo na urna.

Engodos e subterfúgios para descumprir o piso

Há tempos a CNTE tem afirmado que a Lei do Piso representa mais que uma legislação restrita aos interesses do magistério, na medida em que força a moralização e a transparência das contas públicas. Inadmissível, portanto, é a insistência de governadores e prefeitos em alegar falta de verbas para honrar a lei federal do piso, sem que apresentem uma única prova, à luz dos limites legais do marco regulatório do financiamento da educação (art. 212, CF e art. 60, ADCT-CF), sobre as pretensas contingências orçamentárias.
Após constatarem a crescente força da mobilização dos trabalhadores em educação de todo país, que promoveram greve nacional na última semana, alguns gestores passaram a municiar parte da mídia com informações sobre a incompatibilidade do piso com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Alegam estarem impedidos de promoverem a valorização da carreira do magistério em razão dos limites impostos pela LRF. Contudo, em momento algum, manifestam compromisso em abrir a “caixa-preta” dos gastos públicos para mostrar à sociedade onde estão sendo aplicados, de fato, os recursos da educação.
Outros gestores, contrariando o princípio jurídico de que ninguém pode alegar desconhecimento da lei para não cumpri-la, dizem esperar a publicação do índice de atualização do piso em ato administrativo do MEC, numa inadmissível ignorância sobre a autocorreção assegurada no art. 5º da Lei 11.738. Ao Ministério da Educação, registre-se, compete o papel de induzir o cumprimento da legislação, por parte de estados e municípios, e de efetuar a suplementação financeira onde houver (comprovadamente) limitação de recursos para honrar o piso.

Dar com uma mão e tirar com a outra

aretusa gurgel 24 de maio de 2012 às 12:17
Josiel, como todos os meus colegas de profissão sabem, tenho me comportado radicalmente contra a falta de diálogo do poder executivo do nosso município com a nossa categoria – os professores. Todos somos conhecedores das perdas que acumulamos ao longo desses quatro anos e que , dificilmente , recuperaremos. Sem qquerer atingir a pessoa da prefeita, afirmo , sem medo de errar, e sei que sou voz para muitos colegas, que essa administração só tem nos proporcionado tristezas e decepçoes, de forma que saudades jamais sentiremos. E tudo podia ser apenas um passado, como qualquer outro fato ou episódio da nossa vida. Mas, não. Vai ser sim um passado, porém com más lembranças, com más recordações. Se eu tivesse tido a chance que a nossa prefeita teve de chegar ao comando do nosso município, eu gostaria de ter o orgulho de sair e de deixar a minha marca, ainda que fossem nos jardins de nossas praças. Mas como isso é possível, se até a grama está sendo esquecida sob alegações da seca e de abastecimento prioritário das comunidades rurais. Ora, pelo amor de Deus!
Mas, voltando ao assunto da minha indignação, agora temos uma novidade em Upanema na nossa política salarial. Foi feita a Inquisição do nosso tão sonhado Plano de Cargo e Carreira. Aqui paga-se o piso e descumpre-se o plano. Ou seja, Ela dá com uma mão e tira com a outra.E assim , continuamos na estaca zero. Não avançamos na nossa carreira. Pois quem enrou há pouco tempo, ainda com vigor e empolgação do inicio da carreira, ganha injustamente igual a quem já não aguenta mais, a quem já esta´cansado de longos e muitos anos de trabalho. Será que nossa prefeita nunca se questionou sobre a importância da carreira do profissional?
Diante do exposto, talvez repetitivo por mim, tenho , incansavelmente enviado e-mails denunciando esse quadro. E recebo sempre respostas. Encaminho, por exemplo, a resposta , uma das, da ouvidoria do Ministério Público do nosso estado. È um trabalho de efeitos lentos, mas se mais colegas fizessem isto, tenho certeza que o resultado seria impactante. Veja a resposta ao meu e-mail;
Prezada Senhora,
Seguem providências da Promotoria de Justiça de Upanema: “Em 13/10/2011 foi instaurado o Inquérito Civil nº 014/2011, tendo como assunto “Descumprimento pelo Poder Público Municipal da Lei nº 11.738/2008, a qual instituiu o piso salarial profissional nacional para os professores do magistério público da educação básica. Informamos que o presente inquérito encontra-se em tramitação, já tendo sido realizada, inclusive, audiência ministerial, com a presença do Promotor de Justiça e representantes do Município, bem como do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, a fim de melhor instruir o feito. No presente momento, o Inquérito Civil encontra-se em fase de instrução, para posterior conclusão e decisão, salientando-se que as partes interessadas estão cientes da tramitação do feito, que transcorre com base no princípio da publicidade, podendo, dessa feita, ser consultado na secretaria ministerial pelos mesmos há qualquer tempo.”
Atenciosamente,
Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Senzala de Janduís

assédio moral


ASSÉDIO MORAL


“O assédio moral no trabalho é definido como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.”
Marie-France Hirigoyen


Segundo a cartilha da Andes/SN, desde 1996, a Organização Mundial do Trabalho (OIT) constatou que mais de 12 milhões de pessoas sofriam com problemas de angústia e depressão relacionados com o trabalho.

A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, em novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo, sendo o assunto discutido amplamente pela sociedade, movimento sindical e no âmbito do legislativo.

Este é um assunto ainda considerado tabu, velado e proibido, embora algumas organizações estejam desenvolvendo atividades com o objetivo de sanar este grave e complexo problema.

São comportamentos ligados à total falta de ética e dizem respeito à etiqueta profissional. Ainda hoje vemos ações vergonhosas e deprimentes de muitos chefes, colegas de trabalho e, em menor escala, de subordinados com relação ao chefe.

Geralmente as atitudes para o funcionário com relação ao assédio moral são falta de respeito em vários níveis, indiferença, desdém, exclusão, cobrança desmedida, entre muitos outros comportamentos.

Embora existam funcionários não tem o menor conhecimento da causa, sei de casos ocorridos com pessoas próximas que trabalham em grandes empresas e também convivi com a questão algumas vezes, infelizmente.

As consequências inevitáveis são visíveis nos problemas de saúde como depressão, palpitação, tremores, distúrbios do sono, hipertensão, distúrbios digestivos, alteração da libido, irritação, pensamentos negativos em relação à própria existência, entre outros.

É surpreendente e inacreditável que, em tempos em que se apregoa a qualidade de vida nas empresas, nos deparamos com a gestão estratégica que encabeça o medo e a pressão a fim de alcançar metas.



 

Coisas de uma senzala

terça-feira, 8 de maio de 2012


Moção de repúdio ao prefeito Salomão Gurgel Pinheiro

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Janduís-SINDISERJ, entidade representativa de classe, vem a público repudiar o ato antidemocrático do Prefeito deste município, Salomão Gurgel Pinheiro, o qual de forma autoritária e insensível exonerou a servidora pública do Ensino Infantil Aline Dantas Nogueira, lotada na escola, Jardim Escola Municipal Tia Alice, a qual ainda encontrava-se em estágio probatório.

A servidora supracitada no exercício da docência neste município adquiriu sérios problemas de saúde nas cordas vocais necessitando de submeter-se a tratamento médico. Para isto fez requerimento solicitando readaptação de função para realização do tratamento que se fazia urgente e aguardava deferimento lecionando, mesmo mediante suas impossibilidades físicas.E o Prefeito Salomão Gurgel demonstrando não ter nenhum respeito pelas leis que garantem o direito dos trabalhadores à saúde e à vida, exonerou a servidora sumariamente sem nenhuma razão de ordem legal ou administrativa.

Neste sentido, o SINDISERJ acionará o Ministério Público e garantirá todo o apoio jurídico a servidora Aline Dantas Nogueira, exonerada injustamente, para que seus direitos sejam respeitados e garantidos pela ordem jurídica vigente.(SINDISERJ)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Em caso de perturbação do sossego...

 
 
 

Gostei muito da mudança do clima de poluição sonora que havia em nossa cidade até bem poucos dias. Agora paira um clima de tranquilidade e de respeito , não à uma lei, mas , acima de tudo, ao próximo.Não sei da existência de uma lei municipal, nesse sentido aqui em Upanema. Se não houver ainda, é bom que seja criada, para que a população tenha mais tranquilidade e que os decibéis máximos permitidos, 50 ou 55, sejam respeitados e fiscalizados pela polícia. Mas, o que fazer em caso de persistência de perturbação do sossego?



A "Lei do Silêncio" é Lei Municipal (ou seja, alguns municípios têm, outros não, necessário seria saber onde você mora para definir que está ou não em vigor Lei neste sentido).

Todavia, havendo ou não Lei específica neste sentido, você pode exigir seus direitos.

As condutas de contravenção penal de perturbação do sossego (Art. 42 da Lei nº. 3.688/41) ou perturbação da tranquilidade (Art. 65 da Lei nº. 3.688/41),devem ser denunciadas.Se a polícia não toma providências a fim de sanar tal tipo de conduta, você pode enviar denúncia (anônima ou não) ao Representante do Ministério Público local, redija uma carta e envie ao endereço do Fórum de sua Comarca encaminhando ao "Gabinete da Promotoria", relatando, principalmente, a inércia da autoridade policial em atender aos pedidos de providências.

Há, ainda, a possibilidade de exigir que os vizinhos parem e pedir indenização por pedir perdas e danos na esfera civil, para isso precisa de algumas provas, como por exemplo: testemunhas.

: "Sanções para o infrator - o vizinho que perturba a saúde, o sossego e a segurança dos outros deverá ser condenado a uma indenização por danos materiais e morais (...). Vejam que a questão é civil, podendo resolver-se nos Juizados Especiais Cíveis, então não sobrecarreguem a polícia com brigas com seus vizinhos."

Os artigos referentes a perdas e danos são os Artigos 186, 187 e 927 do Código Civil.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mensagem às mães


Pai, tu, sendo Deus, quiseste mostrar
entre nós tua face materna...
Por isso criaste todas as mães!
Peço-te por minha mãe,
sinal concreto e visível de teu amor entre nós.
Multiplicai os seus dias
em nosso meio!

Acompanha-a em todo riso
e em toda lágrima,
todo trabalho e toda prece,
todo dia e toda noite!

Que tua bênção cubra de luz
a vida de minha mãe para que,
inundada de ti, ela seja sempre mais
Presença do divino em minha vida. Amém!
Oração para a minha mãe

Como surgiu o dia das mães?

As mães merecem respeito e carinho de seus filhos
A história da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.
A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado.
Mas Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.

O Menino das meias vermelhas



Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.
Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.
Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".
Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?"
Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela".
Carlos Heitor Cony

A importância dos livros para alguns pensadores

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Frases sobre Livros

"Os livros nos dão conselhos que os amigos não se atreveriam a dar-nos." (Samuel Smiles)
"O mundo é um belo livro, mas com pouca utilidade para quem não sabe ler." (Carlo Goldoni)
"Um país se faz com homens e livros." (Monteiro Lobato)
"Meu primeiro livro foi o mapa do Brasil." (Heitor Villa-Lobos)
"Não há livros morais nem imorais. O que há são livros bem escritos ou mal escritos."
(Oscar Wilde)

"O livro é uma extensão da memória e da imaginação." (Jorge Luis Borges)

"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)

"É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."
(Bill Gates)

"O mundo é um livro no qual o espírito eterno gravou os seus pensamentos."
(Tommaso Campanella)

"A maior parte dos livros de hoje parece ter sido feita num dia, com livros lidos na véspera." (Nicolas Chamfort)
"O talento não basta para fazer o escritor. Atrás do livro deve haver o homem."
(Ralph Waldo Emerson)

"De três coisas precisa o homem para ser feliz: benção divina, livros e amigo."
(Henri Lacordaire)

"Não creio que possa haver nem exista leitura mais entretida, mais encantadora, que a dos livros de Hume, do ponto de vista estritamente psicológico."
(Manuel García Morente)

"É bom ter livros de citações. Gravadas na memória, elas inspiram-nos bons pensamentos." (Winston Churchill)

"Os livros são o abençoado clorofórmio do espírito." (Robert Chambers)
"Amar apenas as belas mulheres e suportar os maus livros são sinais de decadência." (Joseph Joubert)
"Livros e solidão: eis o meu elemento." (Benjamin Franklin)
"Conhecemos mais os livros que as coisas, e ser sábio consiste em saber coisas e não livros." (Jaime Balmes)
"Nunca levei a sério os meus livros, mas levo muito a sério as minhas opiniões."
(Gilbert Keith Chesterton)

"Quando quero ler um livro, escrevo-o." (Benjamin Disraeli)
"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
(Monteiro Lobato)

"Os livros são os túmulos dos que não podem morrer." (George Crabbe)
"Este livro é apenas uma pequena parte; tenho material para pelo menos mais dez livros. Depende de você para que os outros dez sejam publicados - é uma responsabilidade que lhe passo. Durma bem." (Leon Eliachar)
"A verdadeira universidade de hoje é uma coletânea de livros." (Thomas Carlyle)
"Em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obra mais tarde, quase sempre penso ‘Não era bem isto o que queria dizer’." (Érico Veríssimo)
"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde."
(André Maurois)

"O maior defeito dos livros novos é impedir a leitura dos antigos."
(Joseph Joubert)

"Muitas vezes, um livro forma ou arruína um homem por toda a vida."
(Johann Gottfried von Herder)

"Há livros que lemos com a impressão de estar dando uma esmola ao autor."
(Friedrich Hebbel)

"Lê em primeiro lugar os bons livros, ou muito provavelmente não terás a oportunidade de os ler." (Henry David Thoreau)